1 de novembro de 2006

Um mar de incertezas

Ao fim de tudo. Em nada que eu fiz me arrependi. Medo. Insegurança. Ciúmes. Paixão. Amor, muito amor. Carinho. Desejo. Dor. Sofrimento. Ansiedade. Todos esses sentimentos aflorados e com receios enorme de demonstra-los, mas nunca escondidos. A cada olhar desviado, a cada pergunta não respondida, a cada demonstração de recusa, me sinto um nada, um lixo lançado ao mar, boiando sem sentido algum. Meu coração se aperta, se espreme em meu peito. Sei que eu mesmo criei este mundo, estes sentimentos, esses receios, esses anseios. Mas de nada adianta sentir tanto, gostar tanto, mudar tanto. Não posso mudar as escolhas de ninguém. Não posso obrigar ninguém a gostar de mim, não tenho livre-arbítrio para isso. Mas é tão difícil conviver com essa certeza. Saber que tudo que eu tentei, tudo que falei, que fiz, foi em vão, nada valeu para partilhar esse sentimento. Mas também sabia de tudo isso. Então não posso culpar ninguém. Mas também não posso me culpar. Ou, afinal, quando que alguém escolhe qual pessoa vai amar, qual pessoa vai desejar viver a eternidade juntos? Se fosse assim o ser humano não teria sentido nenhum. Seríamos bonecos a mercê da vontade de nós mesmos.

O difícil é ser sempre aquele velho amigo despreocupado. Às vezes não consigo ser o mesmo, não sou mais aquela pessoa inatingível, aquele à quem pode ser tomado como exemplo... mas tenho sentimentos também, não sou um robô programado para agradar e ser agradável. Mas ao contrário do que muitos possam pensar, não tive medo de me relacionar dessa maneira. Atirei-me de cabeça no que eu estava vivendo, sentindo. E é claro, levei um tombo bem feio. Mas foi muito bom, isso não tenho dúvida. É maravilhoso ter seu sentimento, seu desejo, totalmente correspondido. É lindo, e, como disse anteriormente, surreal. Mas ainda não desisti desse sentimento quero vive-lo muito ainda.

De tanta vontade de vive-lo novamente, as vezes chega a ser cômico... pareço um idiota tentando agradar a pessoa amada...um bobinho da corte, e o pior, eu sei disso. Chego até, a ser infantil às vezes, algo que dificilmente me submeto. Mas como diria Humberto Gessinger: “Tudo passa, talvez você passe por aqui. A única certeza que possuo hoje é a incerteza do amanhã. Por isso que ultimamente não tenho reclamado muito da vida...pois até que é emocionante viver dessa forma: não saber o que farei amanhã, eu posso tropeçar na escada do trampo bater a cabeça e ficar paraplégico, ou morrer. Posso me estressar que nem um louco desvairado e sair quebrando tudo, mandar meu chefe para o inferno ( e olha que ele é bem legal) e pedir demissão. Ou ainda posso amar e beijar loucamente a pessoa a quem quero para todo o sempre. Eu sei que possibilidades não são certezas, mas ainda sim, são possibilidades...ARREVOÁ

Um comentário:

Anônimo disse...

oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
espero q fiquebem?!?!?!?!
^^
adorei o q escreveste!!
li achei tri e triste tbm
tu vai ser feliz
^^
mil bjukass
adoro-ti mto guria
fica na boa viu
~.~

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