Mas o fato é que levei um baita susto, que não vem ao caso agora, e isso me deu uma idéia de pés no chão incrível. Vi que não sou inatingível, muito menos, uma super-pessoa, como nos filmes e desenhos. Que apesar de todos os meus cuidados, diretrizes e opiniões, o bicho-homem-irresponsável dentro de cada um foi mais forte e quase fez com que a minha vida mudasse totalmente. Mas apesar das minhas insanidades e inconseqüências (nossa quem vê, sou um retardado total ^^) que eu fiz, procurei ser o mais responsável e coeso possível, mesmo que isso pareça uma contradição clara.
Mas como diria o narrador da história do Joseph Climber, a vida é uma caixinha de surpresas não é mesmo?
Pois é, acho que erros, por mais impossíveis, contra as leis e ridículos que possam parecer, um dia sempre acontecem. E é aí que entra aquela velha frase-clichê usada por dez entre cada dez pais no mundo todo (e com toda a razão): Nós aprendemos com os erros. E muito.
Se um dia, por acaso do Sr google destino, você cair aqui nesse blog e ler estes humildes parágrafos, você pode até não entender nada, e não ver sentido nenhum no que eu acabo de dizer, mas uma coisa ficou clara para mim em tudo que aconteceu nessas duas últimas semanas na minha vida: Os erros são possibilidades impossíveis de prever, acontecem a todo instante com maior ou menor intensidade fazendo com que a gente tome outros rumos, outros caminhos, outras decisões, e aprenda que no fim, todos somos humanos e essa talvez, seja a nossa maior qualidade (ao mesmo tempo que pareça o maior defeito), a capacidade de errar e de conseguir superar esse erro.
ARREVOÁ