Ultimamente eu venho tendo várias idéias para textos que eu sempre quis fazer e que nunca tive inspiração ou tempo para colocá-las em prática. E essa é uma delas que eu sempre quis por no papel, quer dizer, no blog. Na minha mente doentia, eu sempre achei que falar sobre isso seria facinho, facinho... mas não, eu realmente me vi numa cinuca braba, tentando encontrar cinco músicas que me marcaram e fizeram parte da minha vida. Eu tive tantas fases musicais que não sei se lembrei de todas, mas vamos lá:
Ouro de Tolo – Raul Seixas
Essa música é fantástica. Desde pequeno, sempre em momentos de tristeza ou dureza total, eu via minha mãe colocando um vinil que nós temos aqui do Raul, o Gita, e ouvia essa música várias vezes e eu sempre chorava dizendo que queria ver desenho.Totalmente marcante.
Vento no Litoral – Legião Urbana
Essa foi um choque. Eu sempre (até aquele momento) a achei uma música tão bonita, tão triste e dramática, e que soava bem em momentos que todo o pré-adolescente sente-se em uma solidão ferrenha e pensa que ninguém o ama, nem mesmo o próprio cachorro...Eu tinha uns quatorze anos até então e apesar de gostar muito da musica, nunca entendi direito o significado das palavras dela e nem me importava com isso. Foi aí que uma colega minha de aula, fanática por legião urbana e por toda e qualquer explicação no universo, fez toda uma explanação sobre a música e seu significado. Ela falava, em gestos exagerados de dramatização que só uma menina como ela faz, que a música dizia que o cara (da música) se suicidava no mar e tal e que ele via cavalos marinhos antes de morrer... aquilo foi um choque. Não há um dia em que eu veja o mar e não pense nessa música, lembre da garota, e/ou, é claro, não pense no suicídio. Não exatamente nessa ordem.
Ainda é cedo – Legião Urbana
Foi a primeira música que aprendi a tocar. A música mais fácil do mundo! três acordes a música toda. Ré menor, Dó e Lá menor. Tem algo mais fácil?
Black – Pearl Jam
Primeira namorada. Aniversário dela. Eu havia dado um super presente para ela, e ela adorou. Ela estava feliz, eu estava feliz no quarto dela, juntos e sozinhos. Ouvindo Pearl Jam. Auto-explicativo.
About a Girl – Nirvana
Essa foi o lema da minha fase mais agitada de loucuras, a base de álcool, violão e gritaria desafinada. Não pela letra, já que não entendia buliufas de inglês. Mas porque era uma das músicas que eu adorava tocar para os amigos doidos de tudo quanto é substância, e sempre tinha um, o Maicon (grande abraço), que me implorava para tocar ela. Muito marcante...
Claro, que não coloquei metade das músicas que me marcaram aqui, pois são várias. Mas essas foram umas das que mais me marcaram na minha infância e adolescência. E você, quais são suas cinco músicas mais marcantes?
ARREVOÀ
[*]TPS