15 de julho de 2007

[CD da Semana] Songs for the Deaf



O CD dessa semana, na minha humilde opinião, é simplesmente um dos melhores trabalhos lançados nesse século, onde é difícil ver um CD que não passe de cópias baratas, plágios descarados, fórmulas já tocadas ou simplesmente algo rebuscado e melhor trabalhado que foi esquecido na roda do tempo. Alem de ser o CD de maior sucesso do Queens of the Stone Age, não deixa de ser também o de melhor qualidade sonora. É o equilíbrio de guitarras, de peso, de vozes e gritarias, além de ter um excelente trabalho de Dave Grohl, ex-baterista do Nirvana e vocal do Foo Fighters, que participou na gravação e turnê desse álbum.

Com hits consagrados, como No one Knows e Go With the Flow, esse CD marca como o ápice da evolução da banda, acertando a mão em todas as músicas, que vão dos mais simples riffs a bases trabalhadas e complexas, já vistas nos dois álbuns anteriores. Destaques para as músicas Songs for the Dead e Do it Again onde a banda supera-se no equilíbrio de todos os instrumentos em forma perfeita .

Chegue em casa, coloque o som no último e entenda porque Dave Grohl sentiu no QOTSA, o mesmo espírito que ele sentia no Nirvana...=]]


13 de julho de 2007

Cinco músicas que marcaram a minha vida

Ultimamente eu venho tendo várias idéias para textos que eu sempre quis fazer e que nunca tive inspiração ou tempo para colocá-las em prática. E essa é uma delas que eu sempre quis por no papel, quer dizer, no blog. Na minha mente doentia, eu sempre achei que falar sobre isso seria facinho, facinho... mas não, eu realmente me vi numa cinuca braba, tentando encontrar cinco músicas que me marcaram e fizeram parte da minha vida. Eu tive tantas fases musicais que não sei se lembrei de todas, mas vamos lá:

Ouro de Tolo – Raul Seixas

Essa música é fantástica. Desde pequeno, sempre em momentos de tristeza ou dureza total, eu via minha mãe colocando um vinil que nós temos aqui do Raul, o Gita, e ouvia essa música várias vezes e eu sempre chorava dizendo que queria ver desenho.Totalmente marcante.

Vento no Litoral – Legião Urbana

Essa foi um choque. Eu sempre (até aquele momento) a achei uma música tão bonita, tão triste e dramática, e que soava bem em momentos que todo o pré-adolescente sente-se em uma solidão ferrenha e pensa que ninguém o ama, nem mesmo o próprio cachorro...Eu tinha uns quatorze anos até então e apesar de gostar muito da musica, nunca entendi direito o significado das palavras dela e nem me importava com isso. Foi aí que uma colega minha de aula, fanática por legião urbana e por toda e qualquer explicação no universo, fez toda uma explanação sobre a música e seu significado. Ela falava, em gestos exagerados de dramatização que só uma menina como ela faz, que a música dizia que o cara (da música) se suicidava no mar e tal e que ele via cavalos marinhos antes de morrer... aquilo foi um choque. Não há um dia em que eu veja o mar e não pense nessa música, lembre da garota, e/ou, é claro, não pense no suicídio. Não exatamente nessa ordem.

Ainda é cedo – Legião Urbana

Foi a primeira música que aprendi a tocar. A música mais fácil do mundo! três acordes a música toda. Ré menor, Dó e Lá menor. Tem algo mais fácil?

Black – Pearl Jam

Primeira namorada. Aniversário dela. Eu havia dado um super presente para ela, e ela adorou. Ela estava feliz, eu estava feliz no quarto dela, juntos e sozinhos. Ouvindo Pearl Jam. Auto-explicativo.

About a Girl – Nirvana

Essa foi o lema da minha fase mais agitada de loucuras, a base de álcool, violão e gritaria desafinada. Não pela letra, já que não entendia buliufas de inglês. Mas porque era uma das músicas que eu adorava tocar para os amigos doidos de tudo quanto é substância, e sempre tinha um, o Maicon (grande abraço), que me implorava para tocar ela. Muito marcante...

Claro, que não coloquei metade das músicas que me marcaram aqui, pois são várias. Mas essas foram umas das que mais me marcaram na minha infância e adolescência. E você, quais são suas cinco músicas mais marcantes?

ARREVOÀ

[*]TPS

8 de julho de 2007

[CD da Semana] White Álbum

Depois de dias sem atualizar (sei lá quantos) por culpa do frio constante que endureceu os dedos, da chuva chata (aquela que só finge que cai e que molha todo o teu cabelo, não mais que isso) que não te anima para nada, da gripe que decidiu instalar-se no meu corpo e beber uma cervejinha com os meus anti-corpos, e da minha infinita criatividade que decidiu dar uma volta e acabar-se, aqui estou, sem criatividade para algo melhor que isso, decidi criar a sessão CD da Semana. A idéia: disponibilizar um CD por semana todo o sábado ou domingo de alguma banda que eu gosto muito, ou de alguma banda que eu descobri por aí e que achei boa, ou ainda uma banda que tenha marcado os meus poucos anos de vida e dizer o que eu achei dele e do artista em si.
Decidi começar com um clássico dos clássicos e com uma banda mais clássica ainda. White Álbum, dos Beatles, é um cd duplo lançado em 1968 e é um dos mais conceituados cd’s deles, marcando a individualidade de cada um nas músicas. Ele tem uma puta variação de ritmos, com dedilhados básicos como em Blackbird(de Paul) ou um blues pegado como em Yer Blues (de Jhon). Tem ainda canções clássicas como Revolution 1 (versão quase que acústica de Revolution), Helter Skelter, Back in the U.S.S.R. e Ob-La-Di, Ob-La-Da. Um excelente álbum para curtir em casa, trabalhando ou coçando.

Eu decidi usar o sendspace como servidor, porque ele é um dos mais estáveis servidores atuais (caso tiver algum problema com o servidor veja esse tutorial aqui). Dois links, dois álbuns. Abrindo a sessão de cd da semana...=]




DownLoad CD 1

DownLoad CD 2



Grande Abraço...

E semana que vem tem mais...

ARREVOÁ

[*]TPS

2 de julho de 2007

Universo em Expansão


O mundo gira, gira, gira e o universo continua o seu caminho, expandindo, expandindo e expandindo. E parece que tudo está parado. Nada se move. Os músculos não se movem. A boca não se move. As pernas não se movem. Os braços, muito menos. O coração finge umas batidas descompassadas, seguindo o meu ritmo parado, mas tudo não passa de um fingimento covarde. Bater nunca foi o seu forte mesmo. As pessoas não se movem. Meus gatos não se movem. Nada vezes nada.

Será que morre-se de nada?

Não estou afim de ser engraçado. Muito menos desgraçado. Só sei que estou entediado. Muito entediado por sinal. Nada me agrada. Como se tudo fosse um vazio profundo. Olho as pessoas e vejo sempre as mesmas histórias. Cada uma, a cópia da outra. As vezes choram por um amor perdido, por um amor bandido, por uma chave partida, por uma moeda perdida, por uma vida mais do que esquecida. Riem das mesmas piadas, das mesmas desgraças, dos mesmos descasos. Comentam. Todos adoram comentar.

- Ah! tu viu?
- O que?
- Roubaram mais cem milhões!
- É?!
- É...
- Verdade?!
- Sim, que absurdo não é?
- É verdade...
- O que tu acha de uma cervejinha?
- Ô!

[...]

- Tu viu aquela loira patricinha, com uma cara de vagabunda, que tinha sido presa, aquela socialight...foi solta?
- É mesmo?!
- ...
- Quem?
- Aquela...a ... hum... a ... hum...Paris...ãããnnnn...aquela marca de cigarro...”Rilto”?
- Ahn...sei... vi o filme dela na internet...baita vagabunda...
- Pois é...
-Disse até que vai ajudar os pobres...
- Que lindo.

[...]

Todos adoram a fantasia alheia. E como eu odeio todos esses comentários. Já não assisto mais TV. Muito menos escuto rádio. E não é só com famosos, os comentários. É com qualquer um. Qualquer um que use qualquer coisa fora do padrão hitleriano da sociedade. Qualquer coisa que seja fora do padrão americano de consumo. Odeio. Odeio. Odeio.

Chega.

E dizem ainda que o mundo está em expansão.

ARREVOÁ

[*]TPS
Adicionar aos Favoritos BlogBlogs
Pingar o BlogBlogs
Add to Technorati Favorites
Personal Blogs - BlogCatalog Blog Directory