Rock, livros, poesias, música, opiniões, jogos, e devaneios cortantes nesse chão que todo mundo pisa e tropeça por aí...
24 de outubro de 2007
Stand By!!!
15 de outubro de 2007
Rock faz Mal?
Como a maioria das visitas que eu recebo provém do Sr Destino Google há uns dias eu venho acompanhando pelo Sitemeter o que as pessoas digitam nas pesquisas para chegar a cair por aqui. A maioria aparece por causa dos downloads de jogos e Cds, ou por causa da citação de artistas famosos que eu fiz como o Nirvana e o Renato Russo. Às vezes vejo algumas que me fazem rir. Mas nada se comparou com essa aqui de hoje:
Com a inusitada pergunta que fez o bendito cair por aqui, eu, curioso que sou, fui ver quais os resultados que o google apresentou... Vi uma página do yahoo respostas e fui conferir... Dúvidas que rolei de rir? Hahaha, confira a pergunta da figura:
Ouvir música estilo MeTaL Rock faz mal a saúde? Sei que sim, mas como que pode, como funciona esses danos ?
Ouvir musica de rock, do tipo MeTaL, heavy metal, black metal, dead metal, trash metal, new metal, gotic metal, ou seja, metal pesado em geral faz mal para nosso corpo?, nossa saúde?, estraga algo em nosso corpo?, danifica celulas, moléculas, atomos, coisas do tipo? Atençaõ: Isto não é idéia minha, nem invenção minha, ouvi dizer umas coisas do tipo que ouvir essas coisas fazem mal a sáude. Estou perguntando pois eu curto muito ovir MeTaL em geral, menos new metal e gotic metal, eu ouvia muito metal, mas ultimamente tenho evitado, ouço pouco, mas não consegui abandonar totalmente, pretendo, mas o dificil é que curto, gosto, adoro ouvir Black Sabbath, Metallica, Iron Maiden, Ozzy, Tuatha de Danann, etc. POR GENTILEZA, SÓ RESPONDA ESTA PERGUNTA QUEM ESTUDOU E ENTENDE DO ASSUNTO E SABE ME DIZER SE REALMENTE FAZ MAL AO ORGANISMO. Eu nem ia fazer esta pergunta, mas é que até em uma psicografia que recebi, estava escrito para eu ouvir musica amena e procurar estar em contato com a natureza...
Pode?
Notou que ele ainda afirmou que “sabe que sim”? ¬¬
Vai ver, um evangélico desses bem fervorosos tentou convencer o cara que metal é sinfonia para o coisa ruim e que faz mal para a saúde humana. Daqui uns dias estão dizendo que o metal vai destruir a camada de ozônio e derreter as camadas polares. Não duvido nada... hehe
Achei no yahoo
2 de outubro de 2007
Eeeu??? Escrever? Quando? Onde? Como?
Foi tarde, já com 16 anos, em uma aula de Literatura, no Ensino Médio. E eu realmente não gostava daquela aula. Apesar de já ler muito (desde os meus nove anos, quando eu li Diário de Anne Frank), eu ainda não me interessava em estilos literários, e muito menos em escrever. Na verdade eu achava um saco. Principalmente depois das minhas aulas de redação. Mas acho que isso era parte de um preguiçoso nato preconceito ou daquela história de “se eu nunca fiz, eu não gosto”.
A minha professora, Sra. Georgina, que era daquelas professoras que todo mundo tinha medo (que depois se transformaria em raiva), insistiu veementemente para eu escrever a maldita poesia. Sim, isso mesmo, uma poesia. Tínhamos que fazer uma livre adaptação de uma poesia do Ferreira Gullar, Não há vagas, usando somente o título como inspiração, podendo escrever qualquer coisa que tivesse esse título e esse mote.
Eu só pensava em mandar longe a professora, pois não fazia a mínima idéia de como fazer isso. Até então só tinha feito trabalhos mal escritos de redação, aquelas coisas sem vontade. Sempre me senti vazio, sem nada em mente para dizer. Até aquele momento. Depois que ela nos convenceu sutilmente, dizendo que era uma das notas do semestre, eu tive aquele sentimento que alguns chamam de inspiração.
Saiu algo meio torto, meio clichê, com vários erros, típicos de quem não conhece nada. Mas lembro que na época (que nem é tanto tempo assim) a professora (acho que era para agradar) adorou e saiu até no jornalzinho da escola, nossa, eu me senti “o cara”, hehe. Depois disso foi um pulo, achei que tudo o que eu passava e sentia, poderia ser passado para o papel em forma de poesia. Foram várias e várias. Em menos de um ano, eu já tinha aprimorado um pouco a escrita e escrito um caderno completo com poesias, crônicas e contos. Era algo que me aliviava as tensões, um prazer que não perdi nunca mais...
Esse poema pode até ser ruim, mas me fez ter a oportunidade de ver que escrever é mais do que simplesmente rabiscar algo em um papel, escrever é desabafar consigo mesmo, confira:
Não Há Vagas:
Um dia, estava lendo o jornal
E li a notícia de um suicídio...
Para aquela pessoa, talvez,
Não houvesse mais vaga para a vida.
Ás vezes eu me pergunto:
Há vaga para viver nesta vida
De fracassos e ilusões?
Mas...
Dou uma rápida olhada
Para o meu jardim
Aos primeiros raios solares
E sinto o amor brotar
Das mais profundas fendas
Do coração...
Me parece que o cheiro da
Morte desaparece
E o dia alvorece
Trazendo vida e alegria
Para nossos dias de
Tristeza e solidão.
Com o tempo amadureço e vejo
Que não há mais vagas
Para dias tristes e solitários.
(Thiago Selliach)
ARREVOÁ