28 de julho de 2006

A espada e o Escudo

Quarta-Feira (26-07) tive uma conversa com a pessoa citada no post anterior, desabafei tudo aquilo que me feria em relação a sua pessoa e seus erros, eu realmente estava muito magoado sobre todo aquele assunto de traição e ressentimentos. Mas, tudo passa, e espero que isso passe. Juro que se não me controlasse partia para cima dele, conversar e pensar sobre tudo aquilo me estressou muito... além de tudo vem me fazer deboche...aff...Foi um ataque verbal por espadas de um pensamento traído, e acho que seu escudo foi quebrado. Acho que ele entendeu o recado, a mensagem, na qual eu e mais uns amigos meus queriamos passar... espero, mas não sei se vai ser a mesma coisa. Gostaria de crescer juntos em mente e espirito, mas se não melhorar, prefiro seguir meu caminho a pé e descalço, solitário como o vôo de uma águia.
Mas isso tudo que aconteceu, fez-me pensar de forma diferente, acho que está na hora de realmente mostrar para o mundo que somos importantes, por mais insignificantes que possamos ser. Todos temos o nosso valor, pois qualquer ato é válido tanto para o bem como para o mal. Já havia pensado assim outro dia, mais não com tanta intensidade. O mundo é um campo de centeio como diria um poeta. E devemos culivá-lo se não acaba.

Bom, como prometido vou postar alguns albuns de banda que eu curto muito ( já que o blog também é sobre rock'nRoll neh? rsrs) vou começar com dois excelentes álbuns do Legião Urbana:

Uma outra estação:

Sobre o disco


O disco lançado em julho de 1997 pela Emi-Odeon vendeu até agora cerca de XXX mil cópias. As gravações e a mixagem do albúm foram feitas no AR Estúdio entre janeiro e julho de 1996, no Rio de Janeiro, com exceção da música Riding Song, que foi gravada em 1997 e contou com a presença do ex baixista da banda Renato Rocha.

Faixas:

  1. Riding song
  2. Uma outra estação
  3. As flores do mal
  4. La maison dieu
  5. Clarisse
  6. Schubert ländler
  7. A tempestade
  8. High noon (Do not forsake me)
  9. Comédia romântica
  10. Dado viciado
  11. Marcianos invadem a Terra
  12. Antes das seis
  13. Mariane
  14. Sagrado coração
  15. Travessia do eixão


Download



Senha: HYJU


As quatro Estações

Sobre o disco
(e algumas curiosidades)


“Em “Disciplina é liberdade” eu estou falando de autodisciplina. Se você pensar numa relação sujeito-objeto, é fascista; mas, numa relação sujeito-sujeito, não é. Não é 'eu vou disciplinar você'. A natureza é disciplinada. Eu preciso de muita disciplina! Fica tão bonito escrito "Disciplina é liberdade". E é uma inversão do double think do 1984 (livro de George Orwell): "Liberdade é escravidão", "Ignorância é força". Se você tiver um conceito legal de liberdade, imediatamente surge uma idéia positiva. Mas eu acho bacana que as pessoas se preocupem. O que mais me chama a atenção nessa música é: "Lá em casa tem um poço, mas a água é muito limpa". - Renato Russo, sobre a faixa “Há tempos”, em 1990.

"Quando as músicas deste disco começaram a ficar completas, entrei em pânico. Eu realmente não sabia o que falar. Mas, gradualmente, conseguimos ter a disciplina necessária para que nossa inquietação pudesse se transformar em letras. E isso gerou um disco com letras superespirituais. Poderia ter sido um LP das inquietações de um pseudo pop star num país de Terceiro Mundo, mas preferimos canalizar tudo para o lado da emoção. São músicas sobre coração, espírito e Deus." - Renato Russo, sobre o disco 'As Quatro Estações', em 1989.

“O Lou Reed, por exemplo, mostra problemas, desesperos, mas não mostra soluções. Eu queria apontar um caminho. Este é um disco de padre - eu fui padre na outra encarnação. Eu sinto necessidade de dizer para as pessoas não ficarem desenhando diabinhos, porque, para ouvir heavy metal, não é preciso desenhar o capeta. A gente precisa olhar para Jesus.” - Renato Russo, sobre o disco 'As Quatro Estações', em 1989.

“Se formos coerentes, diria que é nossa versão das bandas Fiction and Romande e PIL, coisas que nossos roqueiros amigos já fizeram há três anos. Mas, como somos atrasados, fizemos agora”.- Renato Russo, sobre o disco 'As Quatro Estações', em 1989.

“Monte Castelo foi feita a partir da junção de um soneto de Camões – “O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer”- com uma parte do novo testamento, uma das coisas mais belas que já foram escritas. Não gosto muito de São Paulo, porque acho que as coisas que ele falou são horrorosas. Mas, no caso da Primeira Epístola de São Paulo aos Corintios, há umas coisas bonitas" - Renato Russo, sobre a música Monte Castelo do disco 'As Quatro Estações', em 1990.

“O novo disco é todo político. Neste disco, agente está falando do espiritual, e hoje em dia não existe nada mais político, para mim, do que o espiritual. Aliás, acho que esta é a questão crucial hoje em dia: a questão de você com seu lado religioso” - Renato Russo, sobre o disco 'As Quatro Estações', em 1989.

“Eu acho que, ao invés de agente esquecer os anos 60 -como rolou nos 70 e, principalmente, nos 80 -, você pode pegar os ingredientes que geraram aquele espírito e adaptá-los à prática de hoje em dia. Nesta década, foi um tal de bandas dizendo que voltaram aos 60 em busca daquela sonoridade, mas não voltaram, não. As Quatro Estações, por exemplo, mostra como você pode fazer uma coisa parecida, entrando nos 90. A temática deste disco não é tão diferente da usada por alguns conjuntos e cantores dos 60, como Byrds, George Harrison e até Jimi Hendrix, sei lá. Eu queria retomar, pelo menos para mim, aquele espírito, para poder voltar a acreditar em alguma coisa.” - Renato Russo, sobre o disco 'As Quatro Estações', em 1989.

“Gostaria que o disco fosse sobre ciclos, a perda da inocência. Seria basicamente isso: primavera, verão, chega o outono e caem todas as folhas. E, no inverno, fica a árvore toda daquele jeito. E como se a gente estivesse chegando no inverno. Mas, aí, vem vindo a primavera de novo. Quer dizer, você pode escolher ter uma nova primavera. A maior parte das pessoas que eu conheço fica no inverno, e eu acho ser este o maior problema delas." - Renato Russo, sobre o disco 'As Quatro Estações', em 1989.

“Em Meninos e Meninas, é a primeira vez que falo, claramente, que gosto de meninos e meninas. Também não sei o que vai dar, porque começo a falar de santo, no meio da música, e vai embolar tudo. E o amor ao próximo? Jesus gostava de Meninos e Meninas. Não sei se sexualmente, porque, naturalmente, Ele era um ser evoluidíssimo. Ele era um ser totalmente espiritual”. - Renato Russo, sobre a música Meninos e Meninas do disco 'As Quatro Estações', em 1990.

“Não é uma bandeira pelo bissexualismo; aquilo é uma bandeira em favor da Igreja Católica. Eu também falo que gosto de São Francisco. Depende de como você vê a letra”. - Renato Russo, sobre a música Meninos e Meninas do disco 'As Quatro Estações', em 1992.

“Desta vez, eu citei as fontes para que as pessoas não pensem que tiro isso de minha cabeça. Mas Camões, a Bíblia, Buda já dizem as coisas de uma maneira completa. A gente queria fazer um disco que fosse um disco amigo, um alento, que tentasse trazer paz de espírito”. - Renato Russo, sobre o disco 'As Quatro Estações', em 1989.

“Quando nós entramos no estúdio, não levamos nenhum material. Fizemos as músicas simultaneamente com as gravações. Sei que, a princípio, parece que não mudamos muito, mas a proposta agora é mais leve, é mais branda. Nós não estamos falando de religião, estamos falando do lado espiritual do ser humano. Não estamos falando que Deus existe ou não existe. O disco não lida com a questão da existência de Deus, e sim com a idéia de Deus. O disco não é de catecismo religioso. Tem gente que gosta de dizer que diz “mulher é tudo vaca". Nós preferimos dizer que “ter bondade é ter coragem”.” - Renato Russo, sobre o disco 'As Quatro Estações', em 1990.

Faixas:

  1. Há Tempos
  2. Pais E Filhos
  3. Feedback Song For A Dying Friend
  4. Quando O Sol Bater Na Janela Do Teu Quarto
  5. Eu Era Um Lobisomem Juvenil
  6. 1965 (Duas Tribos)
  7. Monte Castelo
  8. Maurício
  9. Meninos E Meninas
  10. Sete Cidades
  11. Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar



Download


Senha:hyju


Fonte: Comunidade Discografias

Bom, por hoje é só!

ARREVOÁ



26 de julho de 2006

Um fim e o Recomeço

Antes de começar a postar, queria deixar claro que isto é um blog pessoal, e nada aqui será inventado ou copiado sem ter os devidos autores identificados, escreverei relatos de minha vida, dificuldades, felicidades, etc.
deixarei um poema de Albert Einsten como entrada deste dia...

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer
Um do outro há de se lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade constriremos tudo novamente,
Cada vez novamente,
Sendo único e inesquecível cada momento
Que junto viveremos e nas lembranças pra sempre.

Há duas formas para viver sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre




A traição é algo que vem dos primórdios da civilização humana, o homem tende a trair seus mais intimos amigos em nome de uma vingança desvirtuada, de uma inveja insana ou de um ciúmes irreversível.O futuro à nós pertence e está difícil de imaginá - lo. Tive a maior prova de que até os amigos mais intimos podem nos trair um dia, que incrível. Ou ele nunca me considerou seu amigo (ao contrário de mim) e sempre usou de seus atíficies blefantes para me enganar e manter a amizade.
O fato é que nossas ações, por mais boas que sejam, sempre serão mal interpretadas por pessoas que não possuem a capacidade de simplesmente chegar e olhar nos seus olhos e dizer que não está gostando de algo ou que não quer mais que tu faça por isso e aquilo outro. A conversa e a confiança são a base de uma relação entre amigos, se não houver conversa e confiança não há amizade. Eu senti isso na pele esses dias. A falta de conversa entre amigos de longa data, e o simples pensamento de confiar, acabou gerando o rompimento de uma amizade muito prezada por mim.
Isto é um desabafo que deixo como exemplo aqui, não vou citar nomes mas quem me conhece, sabe o que estou dizendo. Ser julgado por algo que não fiz e ainda pelas costas, é algo que não suporto. Eu preferia ter recebido um cuspe na cara, que ser submetido à isso. É o fim de uma era. O fim de uma banda. O fim de uma amizade. O fim do amor que só amigos sentem um pelo outro( ou pelo menos eu sentia).
Não estou me fazendo de vítima nem muito menos quero que sintam pena de mim, mas a verdade é essa: fui julgado por algo nunca cometido.
As pessoas hoje em dia vêem malicia em tudo que é feito com pessoas do sexo oposto: um abraço de consolo, um afago de carinho, um olhar sincero, a palavra aconselhadora. Quando certos setimentos ruins afloram, as pessoas tendem a se acovardar, se sentirem acoados pela vontade boa do próximo...acredito que seja esse o motivo de sua desconfiança: o ciúme perante sua ex-namorada. É verdade que tenho um sentimeto por ela sim, não nego, mais a minha amizade e respeito era o máximo que os dois tinham de mim, nunca me submeti à infãmia de estar fazendo a cabeça de sua ex-namorada...se ele errou com ela o problema é dele, e não tive culpa alguma nisso.
Bom acho que era isso, futuramente ( acho que amanhã ou sexta) vou postar links de cds de bandas que gosto e fala um pouco mais sobre meus percalços de minha hostil vida.
Espero que um dia essa pessoa leia isso
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